Certa vez, me resolvi,
Nos interesses obsoletos percebi,
Deparei-me com a violência
Satírica da vida,
Não consegui discutir...
As minhas camadas de palhas do chapéu,
Sob o Sol cor saborosa de mel,
Fez-me cabeça fria,
Buscar no inferno
O intenso gosto de amar,
No céu o suave sabor do amor...
Procurei ser herói,
Sempre alerta,
Pronto a atacar vulgares seres,
Mas infelizmente sucumbi,
Diante aos proscritos rebeldes,
Antropófagos da verdade...
Passei a ser mais um outro,
Ressuscitei no ventre celeste,
Ausente da salvação,
Havia perdido meu coração..
Mesmo com advertência,
A melancolia me envolveu,
Com a rede de tua emoção...
Sem alimento,
Descansei em minha tumba,
Adorava a Deusa Chuva,
Quando repicava tuas gotas,
Gentilmente na superfície de meus sonhos...
Sem origem, enviei os meus versos a Deus,
Apenas querendo sentir o verde da primavera,
Mas, sem ar, o meu cantar é de adeus,
As flores murcham sob o meu olhar,
O perfume não mais exala como era,
Também pudera..
A minha vida deleitosa, não é vitória,
Minha estranha morte não será uma densa história,
Agora, neste momento, tenho uma certeza...
Ganharei uma estrela,
Porque, o sentido do humano tem mágicas asas....