Medo
É a solidão que assusta, não ser visto, não ser notado
Ser sem valor, sem amor, um Zé ninguém ignorado
É angústia do silêncio dos ônibus, anonimato
É passar pelos mesmos lugares, como passante...
Entre fragrâncias, essência sem valor, perfume barato
“Cadáver adiado que procria”, que sem rumo caminha
Justo ou injusto, sujeito ao que cerca, entre caos e monotonia
Vivendo cada último como se fosse um dia...