Medo

É a solidão que assusta, não ser visto, não ser notado

Ser sem valor, sem amor, um Zé ninguém ignorado

É angústia do silêncio dos ônibus, anonimato

É passar pelos mesmos lugares, como passante...

Entre fragrâncias, essência sem valor, perfume barato

“Cadáver adiado que procria”, que sem rumo caminha

Justo ou injusto, sujeito ao que cerca, entre caos e monotonia

Vivendo cada último como se fosse um dia...

T Sophie
Enviado por T Sophie em 17/01/2009
Código do texto: T1389499
Classificação de conteúdo: seguro