Noite avara,
Que abraça minha nostalgia.
Dizendo que quando é encanto
Enquanto a relatividade assim se fazia.
Pois se assim jazia
Em um canto o pranto;
Meu sorriso dormia
Nas dobras únicas
Da minha dicotomia.
Noite e dia para espanto,
Bem e mal
E, entretanto:
Um amor assim me impelia.
Nessa profundidade absurda.
Na necessidade absoluta.
De um amor sem fim...
Minha veemência desmedida.
Amordaçada! Ante a candura
Dos teus olhos.
 
 
 
Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 19/01/2009
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