BORBOLETINHA MENSTRUADA

Lepidóptero enjoado

Quais vãos desatinam?

Inundam-se com regras?

Não bastasse, no mundo há tantas!

Bicho alado, patriarca

Em quais entranhas sobrepões-se?

Duvide das marcadas!

Não hesites, curete-as.

Espetacular criação

Parece estar em constante cio

És da vida, encouraçado linfático

Então, por que sangras?

Em via de regra, és a regra

A prestimosidade é a lenha

Não infles muito, fluas

Há mais calçadas a peixar.

Escamoso virulento

Por que esvais vão sangue?

Prestas-lhe o céu abobalhado

Senão, sem ódio!

Vais à Austrália, monarca ressequida

Novidades há por lá, aos sinos!

Olvides-se daqui, onde comes

Encontres o socó em momento mágico.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 20/01/2009
Reeditado em 20/01/2009
Código do texto: T1395140
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