Nunca

Não hás de entender jamais o meu amar,

Tão pouco o meu escrever inquieto,

Pouco sabes sobre o amor, sobre sonhar,

Por isso saiste batendo a porta? Decerto.

Da intriga de mentir para si andas bem perto.

Nunca hás-de entender o que é esquecimento,

Que se dá, junta a escrivaninha que aperta.

Junto aos dedos, que despontam pranto,

Saber a dádiva(ou sina) de quem ama tanto,

Ainda que procures, nunca estarás perto.

Nunca amor, e me é tanta a certeza,

Pois amar a ti é algo por demais ignoto,

Amá-la me fora tristeza, és funesto.

E o sendo, hás-de sofrer, sem que veja.

Hás-de ter angústia ao ser impresso.

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 27/01/2009
Código do texto: T1408082