O dia em que pensamos poder amar sob umas estrelas tão brilhantes e gélidas, que poderiam nos queimar e dissolver.

Dezenove de julho de 1989

O dia em que pensamos poder amar sob umas

estrelas tão brilhantes e gélidas,

que poderiam nos queimar e dissolver.

Como você foi linda

quando lhe conheci!

Naquele dia, eu havia escrito

dois mil livros

e estava dando pulinhos de feliz.

Eu vi logo:

Nós dois tínhamos

os corações em chamas.

E quando passou um tempinho.

Você (deve ter) pensou:

-Ele deve ser só água.

Sim, só pude ser, se chorei.

Chorei sim.

Porque não o faria?

Faria agora só falar com você.

Faria agora revelar

a maldita aproximação maior

que não pude fazer.

César Piscis
Enviado por César Piscis em 30/01/2009
Código do texto: T1412433
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