Pedaços de memória

Assusto-me quando a minha solidão me agrada,

Não é solidão sozinha,

É propositada, provocada

Como um vómito bom

De moléculas proveitosas.

Posso até estar louca

Mas sinto-me leve e desencadeada

De tudo!

De todos!

De ninguém…

Vou aos limites,

A um céu e a um inferno,

A um mar de rosas,

A um antro de angustias.

Aqui só há palavras,

Coisas demasiado certas,

Demasiado arrumadas…

Pergunto-me, agora que estou mais leve e a noite começa a envelhecer, qual seria a reacção de algumas pessoas ao lerem um pouco do que aqui escrevo e o tanto que a minha mente tem a dizer. (…)

Já não me apetece chorar, mas sei que amanhã terei vontade de novo.

(excerto integrante do meu diário pessoal)

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 04/02/2009
Código do texto: T1422239
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