Solidão

Até quando teimaras em habitar meu coração?

Acaso não percebes que me machucas?

Qual seria o remédio para afastá-la de mim,

Vivo a me perguntar sem obter tamanha resposta.

Ainda tenho forças para amar, para gritar ao mundo;

O quão grande é minha raiva diante de tanto sofrimento.

Tenho tudo, mas ao mesmo tempo sinto-me como se

Nada tivesse, ah! Solidão quando cansaras de castigar-me?

Oh “Anjos do infinito celeste ouçam meu clamor pedindo vossa”.

Ajuda, será que não vêem o quanto estou ferido?

Quem sabe o dia em que me cansar possas ser tarde,

Ai, á vida não terá o direito de me cobrar, pois ai será tarde,

Pois sentimentos em mim, não mais existira!

Poeta dos Sonhos**®

maosdossonhos
Enviado por maosdossonhos em 29/04/2006
Código do texto: T147346