Solidão
Até quando teimaras em habitar meu coração?
Acaso não percebes que me machucas?
Qual seria o remédio para afastá-la de mim,
Vivo a me perguntar sem obter tamanha resposta.
Ainda tenho forças para amar, para gritar ao mundo;
O quão grande é minha raiva diante de tanto sofrimento.
Tenho tudo, mas ao mesmo tempo sinto-me como se
Nada tivesse, ah! Solidão quando cansaras de castigar-me?
Oh “Anjos do infinito celeste ouçam meu clamor pedindo vossa”.
Ajuda, será que não vêem o quanto estou ferido?
Quem sabe o dia em que me cansar possas ser tarde,
Ai, á vida não terá o direito de me cobrar, pois ai será tarde,
Pois sentimentos em mim, não mais existira!
Poeta dos Sonhos**®