Um aborto de fé

A igreja é a favor da vida

Os homens de bem o são também, mas...

Da vida de quem?

Das parturientes “culpadas” de não serem inocentes?

Das crianças aviltadas por seus próprios parentes?

Até onde o dogma doutrinal é mais humano que o pragmatismo legal?

Até quando filosofias discordantes jogam com vida dos ignorantes?

Deveria ser considerada a sobrevivência dos fetos?

Haveria aparelho reprodutor de criança que não sucumbisse ao progresso da gravidez prematura?

Quem se responsabilizaria pela vida da mãe-criança?

A CNBB?

Dom Cardoso, defensor tão ardoroso?

Fatos isolados e circunstâncias tão especiais deveriam ser usados como bandeira contra o aborto pela igreja?

Será que há prazer em se fazer tais abortos?

Será que foi por dinheiro?

Por sadismo dos médicos?

A igreja sabe se haveria alguma chance de sobrevivência da mãe?

Será que a igreja realmente acredita na fé salvadora?

Será que sua estrutura foi fruto de fé?