Envolto nos mistérios da noite
perambulo insone.
Antevejo imagens de uma procela tenebrosa
O vento açoita
Geme as aves
Balançam os coqueirais
Trovões ecoam!
Escondida sobre as marquizes da existência
Minha alma voa
e em vão procura um agasalho
diante do frio que avassala
Horas de horror até o romper da aurora
quando resta uma chuvinha miúda
cuja sinfonia me adormece.
Quando acordo pela manhã,com o sol resplandecente
todo o meu ser se anima
Esqueço enfim ,os sombrios mistérios da noite fria e tenebrosa
Começo nova lida
no rítmo alucinante da vida.