Este texto não tinha título, originariamente. Mas o site obriga-me, tiranamente, a ter um. Que assim seja.
A lâmpada acesa
dentro do fechado quarto,
pensava o que fazia ali.
Imaginava que assim, acesa,
respostas e perguntas
a si própria poderia,
sem cessar, fazer.
E pensava então
que lá longe, na
usina elétrica,
certo dia tudo faliria
e sua vida,
ao fim então, chegaria.
E pensava +:
- Poderei ser considerada
uma poesia,
ou rotular-me-ão como
um mero e sentimentalóide texto?