SONATA AO POETA

Nos caminhos da madrugada
vaga o sonho do poeta
que acorda quando se dorme
quando se dorme, desperta.
Desenha a vida do tamanho de um abraço
depois que tudo aquieta nos meandros do seu verso
deixa seu corpo na terra,
entregando-se ao espaço,
sob uma alfombra de saudade.
Poeta que pulsa no coração o encanto do sonho
e na pena verso por verso,
pinta o arco-íris com falas de amor
homem menino, abelha obreira,
olhos além do tempo refunde na alma
um canto alto que se ouve além do vento.
Poeta de alma em chamas,
planta réstia de esperança no latejar de fantasias,
onde sacia sua sede de amor.
Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 17/03/2009
Reeditado em 06/08/2009
Código do texto: T1491449
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