BOLINHAS DE SABÃO

BOLINAS DE SABÃO

Exerce o poder público

Política inscrita em minha admiração

Cresceu ainda mais, ao vêla e ouvi-la.

Discursar na Rede Gazeta de Televisão.

Dizia Rita Camata, a Senadora,

No Jornal do Espírito Santo

Há tantas trapaças de poderes...

Tal denuncia apagava todo o seu encanto.

Vejam! É no meu Partido!

Não percebo mais a ética...

Este vale quanto pesa

Para lá e para cá! Me lembra a peteca.

Os escândalos, provas forjadas...

Dizem ser armação legítima,

Mas se isso não retrair, vou cair fora,

Não desejo ser a próxima vítima.

Lembram-se do edital dos ali babas,

Estão quase todos de volta,

Os moderados, os agressivos,

Conservadores, cassados e absolvidos.

Nessa história: Diversos são os registros,

Formação de acordo...

Absolvição e execução,

Bastante converção.

Vou usar todo o mecanismo,

Para entender essa profissão

Dez dias após esse jornalismo

A senadora sofre uma acusação.

Agora ela não está ao vivo e nem a cores,

Com diálogo, via telefone,

Voz não muito firme

Embaraçosa e com tremores

Tentando disfarçar

Envolvimento no seu administrar

Ao receber dinheiro público

Para o aluguel de sua moradia pagar.

Pois têm uma bela casa

No coração de Brasília

E o seu nome aparece

Recebendo tal mordomia.

Acredito na minha formação

Quem é ético nas pequenas...

Também são nas grandes

Assim sendo, Rita... Já é bolinha de sabão.

Nos dos Estados, e também da capital

Nossa cidadania está desfigurada

Pela violência de grupos politiqueiros

Municipal, Estadual e Federal.

Confiar em quem?

Tudo é propaganda enganosa,

Não há direita e nem esquerda

Só resta a nossa convicção! Neutra.

Poderá ser também, uma bolinha de sabão.