AMA-ME! É TUDO QUE TE PEÇO.

Esse texto foi um sonho que tive essa noite, pareceu tão real que quando acordei de repente, peguei caderno e caneta e comecei a escrever. via-me diante realmente de uma rainha, não sei precisar a data. as roupas eram antigas. era 6:00 hs da manha estava no pc digitando tudo isso, nem sei como consegui me lembrar de tudo. se alguem puder me ajudar a entender o que aconteceu, agradeço. será que foi algum filme que assisti e consegui guardar? não me lembro. ainda estou passado, meio abobado...rsss será que estou ficando lelé.

p.s. O RUIM DE TUDO ISSO, É QUE NÃO SEI NO QUE DEU O SONHO, O FINAL.

AMA-ME! É TUDO QUE TE PEÇO

Ama-me minha rainha! Na minha liberdade de poder cruzar os mares.

Ama-me na liberdade da noite oferecer a lua.

Na liberdade do sol em recompor a fria madrugada.

Ama-me, na minha liberdade de eu poder amar sem restrições,

Sem algema alguma a aprisionar-me o coração por outro sentimento qualquer,

Que não seja o amor.

Ama-me, com a liberdade de libertar-me da mascara da hipocrisia,

E oferecer-lhe uma face de alegria.

Ama-me, com a beleza das palavras que entoam um hino,

E não com a vigilância dos olhos.

Ama-me minha rainha!

Com a mesma firmeza que sustentas este cetro,

Com a mesma determinação que governas o teu povo.

Que sejas conhecida como a rainha da liberdade,

Aquela que deu asas aos sonhos alheios,

A majestade que fez do seu castelo, o reino de todos.

Acompanhe-me minha rainha, nessa imensidão que declara a sua liberdade

Nos ventos que impõe a sua força às velas que nos impulsiona em direção

Ao horizonte, que mantemos diante dos nossos olhos.

Ama-me na liberdade de poder gritar a todo pulmão:

-TERRA A VISTA!

E na liberdade de poder zarpar desse porto quando a vontade se fizer presente.

Ama-me! É tudo que te peço.

Mas da maneira como fomos criados para a amplitude do universo,

No vôo rasante do pássaro que nos brinda com seu gorjeio,

Na sombra da frondosa arvore que não nos cobra por sua proteção,

Nos pingos da chuva que chega mansa e sacia a nossa sede.

Ama-me! Com a mesma intensidade com que os olhos brilham,

O nosso coração dispara diante da amada,

A pele se extasia, as mãos suam e o arrepio exalta a vibração do corpo.

Não sou mais que um viajante dos mares, das estradas imaginarias,

Nessas águas azuis que nos cercam determinantes e resolutas.

Não me sinto solitário nessa solidão, pois ela me preenche.

É ela que aguça meus instintos e norteia meus sentimentos.

É essa liberdade que me torna capaz, caprichoso até nas minhas cantigas.

É dessa liberdade que te falo minha rainha.

Não te sentes melhor quando cavalgas pelos prados?

Quando sobes uma colina e te acerca dos teus limites geográficos?

Ama-me! É tudo que te peço!

Com a mesma beleza que um menestrel sacia os teus ouvidos.

Com a mesma angelitude dos anjos que te cercam durante o teu sono.

-Mas quem sou eu minha rainha?

Para falar-te dessa maneira tão audaciosa,

Tão próximo da tua pessoa?

Devo ter quebrado todos os protocolos, infringido todas as leis reais.

Certamente a guarda real já tem ordens para me jogar ao calabouço,

E esperar pela sentença final.

Mas não me contive.

A liberdade das minhas palavras rendeu-se a sua beleza, mas eu fui afoito.

Foi o sentimento de liberdade que me delatou.

Foi a doçura do seu olhar que pousou sobre mim que me deu essa força.

Ama-me! Minha rainha! Ama-me!

Com a mesma força que me ofereço ao seu amor,

Com a mesma certeza que se instalou dentro de mim.

Falei-te da liberdade, dos sonhos, das viagens, da minha vida.

Agora te falo do meu amor.

Simples, mas intenso.

Doce e eterno,

Masculino, mas gentil,

Redundante, ofegante, vibrante.

Um pouco atrevido diante da tua realeza,

Porém nobre como ele O é.

Saiu de dentro de mim para marcar o seu dia,

Como uma tempestade com raios e trovões.

Amo-te minha rainha!

Como jamais um homem amou.

Choro pela doçura do teu olhar,

Pela determinação do sentimento,

Pela oportunidade de ser homem,

E por estar diante de ti.

Agora, fazes de mim o que quiseres.

Sou teu súdito e estou em teu castelo.

Mas sou proprietário de mim,

E por isso te proclamo te chamo em noites de insônia.

Revigoro-me diante da tua beleza,

E te reverencio como minha rainha.

Porém minha rainha...

AMA-ME! É TUDO QUE TE PEÇO!

Di Camargo, 24/03/2009

Di Camargo
Enviado por Di Camargo em 24/03/2009
Código do texto: T1503649
Classificação de conteúdo: seguro