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Caminharei na solidão da estrada adormecida.

Não suporto e nem sei  mais sentir  dor.

Não  quero compartilhar os meus desejos  com a companhia de um amor.

Vou sozinha, pensando em nada, esquecendo tudo, deixando para trás o que não desejo carregar. 

O ar da estrada é perfeito, mas em meu peito se torna rarefeito.

Tenho dificuldades para respirar, mas ainda posso voar.

Tenho toda liberdade de me aventurar e se não gostar, posso retornar ao ponto de partida e inventar uma outra estrada.

Para em seguida e de novo, viajar  para onde nada preciso explicar.