MESMO PERDIDO NUNCA OLHO PARA TRÁS
 
Olhos de minha terra,
Sonhos de minhas guerras,
Alimento de tua lua,
Vontades de minha alma,
Restos das sobras do nada,
Resposta de vida escrava,
Abandono do vento que passa..
Verdades sem destino,
Gozos em desatinos
Carícias em relevos indefinidos..
Homem, fera ou Deus!
Vida, morte, desgostos meus,

O sol estorrica a alma,
O sal a corroer a palma,
O sangue escorre no corpo,
O cego enxerga o morto...
O espelho reflete a vida,
Árvore chora em folhas caídas,
Mágoas entranhadas e consumidas,
Tudo é tão rápido, tão pouco e tão louco...
 
 
Kulayb
Enviado por Kulayb em 27/03/2009
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1508498
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