Para aquele não entendeu...

Faz-se necessário que me afaste de ti

Em busca de novas luzes e corações

Mesmo que meus desejos é estar em ti

Tua individualidade, tua egocentricidade

Não suportam minhas mãos em tua direção.

Quanto trabalho e suores para que pudestes seguir,

ir pelo caminho onde os espinhos já foram retirados.

Entretanto, preferes expor-te, agitar-te conturbado.

Preferes fugas sedativas que não te sustentarão

Não te acasalharão no inverno da experiência.

Com uma lágrima a brotar nas vistas

Por ter pisado em tantas pedras, agudas

Queria, eu, proteger-te. Recusas!

Devo olhar o horizonte, esperar por tua procura

Quando sentires que deverias ouvir

Porque enquanto recusas, preparo-me mais e mais.

Consequentemente, a distância psíquica se alonga entre nós

Porém, meu coração será mais e mais amor

Mais compreenção dos fatos, paciência no tempo.

Flores de cactos aos sons dos sinos

Áridas terras na inexperiência dos destinos.