Vejo e almejo,
Porém minha idiossincrasia
Manipula o pretexto.
Olho a ilusão
Impermeável do asfalto
Gritando na conta mão,
Enquanto as iguarias do dia
Ilustram a emoção.
Meu avesso virou
Na última esquina,
E nem sequer me disse
Como será possível suportar a sina,
O magnético destino
Que flui na teia de diálogos
Perplexos, inseridos na intensa multidão.
Concreto e esquadrias me cercam!
Pulsos e elétrons me cozinham,
Onde foi parar o horizonte?
Minha referência é um devaneio.
Meus atributos não são mais um esteio,
Dilui-me estou disperso,
Sou um arremedo uma contradição. 
 
 
Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 03/04/2009
Reeditado em 03/04/2009
Código do texto: T1520393