Seja, não importa o que aconteça, só SEJA

Sentimentos borbulham em mim como espuma no mar.

Mas o que eu preciso é disso mesmo: oxigênio.

Oxigênio para expressar TUDO que se passa dentro de mim.

Uma louca que me habita precisa de espaço pra sair e falar.

SAIR, FALAR e VIVER.

Ensinar-me a viver com todos os medos e as inseguranças, e, mesmo assim, dar a cara à tapa.

Dar a cara à tapa para saber como é sentir ao máximo.

Dar a cara à tapa é dizer: eu te Amo, quando eu bem entender.

É dizer: eu não gosto, e daí, qual o problema?

Aliás, é dizer: o problema é seu, se não gosta como eu sou.

Porque eu sou assim, com todos os bônus e os ônus de ser quem eu sou.

Goste de mim assim, das duas personalidades, dos meus momentos, das minhas atitudes, goste de MIM.

Aprenda a entender que eu tenho minhas cismas, tenho meus desejos, tenho minhas taras...

Eu acredito no Amor.

Eu ainda acredito no casamento com quem se ama.

Eu sei conviver e saber lidar com as diferenças e, principalmente, aceitá-las.

Você também?

Que tal, então, aprender comigo? Ou melhor, conosco?

Que tal se deixar levar pelo que você é?

Que tal dar espaço para dizer o que você pensa, o que você quer da vida?

Sim... o que você, realmente, quer da SUA vida?

Quer ser você mesmo ou quer continuar mentindo?

Se abrace, se aceite. Seja você sem medo de ser feliz ou triste.

Viva!

Seja aquilo que você quiser ser na hora que você quiser SER

Porque nada deve ser pior do que viver na ilusão de ser alguém que não é.

Ou no desejo de ser aquilo que você queria SER

Seja, não importa o que aconteça, só SEJA.

Natal, 18 de abril de 2009.

Texto de Caroline Lyra e Victoria Rocha.