Dengo de amor

Oh! Minha Neguinha...

Tô aqui no dengo (balanço) da vida

Sou teu cabra macho

De “Bêjo” gostoso, de desbeiçar!

Sou mineiro, sou goiano...

Sou... baiano bom de dengo

Cheio de chamego minha nega...

Pra toda hora te “dengar”!

Teu corpinho de violar

Se eu pudesse daria agora,

Um cheiro daqueles de lascar

Pro teu dengo de amor “supitar”!

Oh! Neguinha acesa...

Tu não sabes do arrocho

Que levo no meu peito de sonhador

De tanta apertura, teu “cabra” vai chorar!

Tu fizeste da distância minha dor

Do “teu dengar,” de viver assim...

Virei cravo da tua briosa “fulôr”

Por isso, ficas toda dengosa pra mim!

Embosco com dengo teu afeto...

Ah! Se tu soubesses, dengo e fulôr.

Abraçaria de dengo céu e mar,

Viraria “frochura” só de amor!

Tenha-me por inteiro... “Dengosa fulô.”

Venha Neguinha comigo marolar...

Dentro de todos os teus versos,

Pra gente, o dia inteiro, aprender... dengar!

Juares Moraes
Enviado por Juares Moraes em 24/04/2009
Reeditado em 24/04/2009
Código do texto: T1557226
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