Dengo de amor
Oh! Minha Neguinha...
Tô aqui no dengo (balanço) da vida
Sou teu cabra macho
De “Bêjo” gostoso, de desbeiçar!
Sou mineiro, sou goiano...
Sou... baiano bom de dengo
Cheio de chamego minha nega...
Pra toda hora te “dengar”!
Teu corpinho de violar
Se eu pudesse daria agora,
Um cheiro daqueles de lascar
Pro teu dengo de amor “supitar”!
Oh! Neguinha acesa...
Tu não sabes do arrocho
Que levo no meu peito de sonhador
De tanta apertura, teu “cabra” vai chorar!
Tu fizeste da distância minha dor
Do “teu dengar,” de viver assim...
Virei cravo da tua briosa “fulôr”
Por isso, ficas toda dengosa pra mim!
Embosco com dengo teu afeto...
Ah! Se tu soubesses, dengo e fulôr.
Abraçaria de dengo céu e mar,
Viraria “frochura” só de amor!
Tenha-me por inteiro... “Dengosa fulô.”
Venha Neguinha comigo marolar...
Dentro de todos os teus versos,
Pra gente, o dia inteiro, aprender... dengar!