"DISTINU"

Distinu

Me lembro bem de Pedrim, menino bom, mais muito levatim, gostava de apruma cedo so pra esquenta os pe no rabo do fogão de lenha, antão pegava uma caneca com um catiguim de café e no currar ao seu pai leite pedia, tumava tuma só veis que chegava vasa pelos canto do beiço, dispois limpava a boca com a maga da camisa e sortava um paita tum arroto que fazia seu humilde pai da um leve surriso pelo canto da boca na quar sustentava um babado cigarro de paia. Com um short feito de saco de linho uma camisa de manga cumprida e sua matera marela, Pedrim se armava com seu estilingue e mais uns moleque sumian juntos pelas mata da fazenda barro preto, do meu finado cumpade Tonico Borge. Mais numa tarde quente se num mi faia a mimora era setembro, com seus cumpanhero, Pedrim no corgo atrás do matadouro de Conquista ressorveram se banha. “quem chega pur urtimo e muie do sordado”, dispois que um dus moleque disse isso a prole poeira levanto, rumo ao corguim e ao triste distino de Pedrim. Como sempre ele era o primeiro a chega, das ropa logo se livro e rápido como um lião num troco veio que havia no barranco ele trepou, e lá de ripa deu um sarto de campeão. Conheci aquele corguim com a parma de sua mão, mais uma chuva forte na cabeceira do rio fez muda a sirtuacao e aquelas água carma, agora tava cheia de traição, e contra um pedaço de par a cabeça de Pedrim foi se choca. Socorrido pelos cumpanheiro na santa casa de Conquista Pedrim foi internado, mais seu estado era muito grave antão pra Uberaba foi levado, e na medicina pelos mio medico do Brasir foi examinado, mais seu distino já tava traçado, seu espírto tinha partido só o corpo havia sobrado. Seu pai omi simples que na vida com tudo era conformado a perda de Pedrim seu único fio, isso não aceitava, dicujuro, ité prasfemó ponto em duvida a existência de nosso sinhó, mais cumade Maria mae de Pedrim apesa de calada cum certeza era quem mais sofria, e sabia que as palavra de José, Deus entendendo sua do perdoaria, e na capela resorveu com Deus conversa queria entende porque Pedrim, um garrotim ainda tão novim, que tinha vivido tão poquim, ao invés dela, Deus quis leva, mas enquanto com Deus Maria proseava na capela uma outra senhora meio se arrastando entrava, e pôr arguns minuto Maria esqueceu sua do e a outra senhora foi consola e num banco ajunto a senta, mas a muie chorava desconsolada, Maria a seus pe ajoeio, e com duas lagrima escorrendo do rosto Maria conto seu desgosto. Sabe perdi meu fio, que pra mim era minha maio tesouro, se foi, Maria deu um forte soluço e completo morreu. As duas se oiaram como se compartilhae a mesma do e Maria continuo, era alegre como um passarim, e com tar vivia ali e aqui, gostava da natureza e de admira o morre do sor, e enquanto o sor sumia em seu rostim de anjo um sorriso nascia. Dos olhos carmo de Maria as lagrima escuria. Antão a outra senhora dispois de um leve carim no rosto de Maria, recramou, compreendo sua do e tarvez seja ité maio que a minha, pois meu fio dessa vida nada viveu, nasceu doente e doente ité hoje, permaneceu, mais agora o doto veio me fala que dessa semana ele num vai passa, sabe ele mar sabe o que um passarim, e o morre do sor nunca ao ar livre assistiu, seu coração doentiu da cama poucas veiz afasta permitiu. As duas se abraçaram, pois o distino alem de mãe pela do as uniu. Mais dispois de argum tempo em uma casa duas famia vorta a se encontra e Maria quase não aquenta a alegria segura, pois aquela criança que na cama vivia a pena, agora tava forte e corria pra todo lugá. E sua mãe disse a ele. Fio esses é seus tio que mesmo sofrendo ajudaram sua vida sarva. Quando a criança abraço Maria, ela fecho us soio e sentiu que seu fio tava vivo em cada batida daquele coração, e teve ainda mais certeza que doa os órgão de Pedrim foi a sua mais divina missa.

Por: Orlando Jr.

orlando junior
Enviado por orlando junior em 24/04/2009
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