Flores enlouquecidas
Flores enlouquecidas
30/06/95
A igreja de mim mesmo
jaz em ruínas.
Preces na escuridão,
a qual deus destinam-se?
Agora em meio aos destroços,
rezo por um momento de simplicidade.
Meu mundo morre
e eu não tenho a quem pedir.
Rezo ao vazio
que sou eu mesmo.
Meu sangue é grosso
e revela quem sou.
Rezo e a lâmina corre veloz.
Mas o deus vermelho que corre em mim
recusa-se a abandonar-me.
Nem mesmo sei morrer...