vida real
Vida real, eu, um estranho vagabundo. Ônus da noite anterior. As pernas, costas, articulações. Tudo em dores vivas. Vida que segue, aquele sonho, finalmente estamos separados. Ou será distância? O mundo descolore minhas intenções sadias, o globo mergulhado numa grave crise, ou serei eu? Primeira tarde de outono, varais repletos de roupas de ontem. Há vinho, as paredes vertem ar já frio. Esse silêncio...
amargo gosto e cheiro de nostalgia.