LUZ

A leste, levantava-se um lua quaze cheia.

Que se tinha tornado azulada com o sól acabado de pôr.

As maçãs de prata da lua, as maçãs de ouro do sol.

Realismo, sensualidade, beleza, magia.

Apelam às minhas raízes da alma.

Sentia-me como o vento, meu espírito deslizava com ele.

E o pó da estrada, erguendo-se por detrás de mim.

Eu olhei-o com olhos que tinham visto.

Os espaços inexplorados do céu e sua música distante.

E as palavras do poema vieram-me à cabeça.

Levantára-se uma cor encarniçada, o céu iluminava-se.

E eu, perseguia a luz.

E os últimos raios de sol incidiam.

Uma vez mais, nas zonas voltadas a oeste.

Noutra dimensão das coisas, paralelas a mim.

lourdes maria
Enviado por lourdes maria em 21/05/2009
Código do texto: T1606240
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.