A BÍBLIA E A CRUZ! (Com Comentários meus).

COMENTÁRIO: Como poderia a humanidade, sobreviver de forma lídima, sem as normas inseridas nas Bíblias Sagradas e/ou, Espíritas? (O nosso mundo hodierno está enxovalhado pela devassidão dos descrentes a praticarem desatinos inconseqüentes).

O porquê do meu Poema, a seguir, é tentar dar uma luz e, reflexo, aos meus irmãos que se encontram afastado dos ensinamentos sagrados, com o final se referindo a Cruz, com a qual crucificaram Jesus Cristo.

É uma Poesia atual, no entanto, se refere ao antanho, desde o início da vinda de Jesus e, dos Apóstolos.

A BÍBLIA!

Bíblia... Livro sagrado!

Devia ser de cabeceira

Para evitar o pecado

Na humanidade inteira!

A raça humana é cruel!

Desde priscas eras,

Mistura doce com fel

Por quaisquer quimeras.

Passa enganoso o tempo

Sem aos conselhos seguir,

Não procurando exemplo

No livro do bom porvir!

Compêndio maravilhoso

Projetado do passado,

Sufoca ao orgulhoso

Elevando o humilhado.

Previu a vinda de Jesus:

Andarilho filho de Deus!

Que, sob a ameaça da cruz,

Converteu muitos ateus.

Indo além da imolação,

Predestinada ao cordeiro,

Infiltra amor no coração

Do cristão verdadeiro.

Profetiza final cruel

Com minúcia de zelo

Ao coração do infiel

Surdo ao seu apelo!

SEGUNDO COMENTÁRIO: Oh! Lenho de cerne rijo, madeiro da mais pura! Ainda ontem... Pequenino! Medravas entre os torrões!

Crescestes mui a prumo, enfrentando as intempéries, só vergando-te aos vendavais, por não possuíres gavinhas.

A CRUZ!

Sugavas o alimento da terra

Com voraz sofreguidão,

Fronte altiva olhando o sol,

Fortes raízes no chão.

O teu porte inebriava

Os viandantes sedentos,

Acolhendo-os à tua sombra

Sem cobrar emolumentos.

Sobrevivestes às queimadas

Com pouquíssimas lesões,

Vencestes muitas geadas

De inúmeras estações.

Mas... Não vencestes o machado,

Manejado com maestria!

Caístes a fio compridos

Numa tarde nebulosa e fria!

Serraram tuas extremidades

Transformando-te em tora,

Longarinas das necessidades

Lucro do homem que te explora.

Oh madeiro de mui qualidade!

Agora, transformado em cruz.

Para vergonha da humanidade:

Foste o holocausto de... Jesus!

Sebastião Antônio BARACHO

conanbaracho@uol.com.br