Sem valor

Imaginei-me à beira da estrada,

Insignificante . . .

Talvez uma daquelas pedras . . .

Quando chove parece tudo lavar.

Carros passam de dia e à noite.

Não vejo horas e nem tempo e continuo lá.

Tudo passa a minha frente,

Não tenho passado nem futuro.

O mundo não sabe que existo,

Sou mais um dentre bilhões.

Não deixo marcas em minha tragetória.

Prefiro ser visto, pisado por outros sem ser notado.

Pois um dia passaremos por essa estrada,

E quem estiver satisfeito com tudo isso,

Que atire a primeira pedra.

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