Tempo do Machado

Nossa coluna, que era reta,

Se entortou.

Patas no chão.

Hoje nós engatinhamos.

Arrastamo-nos, coçamos a cabeça.

Banana pra todo mundo.

Tempo bom o do tetê-à-tête.

Machado contra machado.

Pedra nos Tiranossauros.

Sem tecnologia avançada.

Poucos recuando.

Vários adiante,

Sem dó, pela sobrevivência.

Vários tantos morrendo.

Hoje poucos se entregam as causas,

Na verdade, poucos as vivem.

E a maioria, sobrevivendo ou só vivendo.

Muita tecnologia e pandemia,

Miopia, arritmia.

Pouca também a melodia, a gritaria.

Quem é o dono dessa festa avessa?

Cresça, meu povo, cresça!

Luca Brandão
Enviado por Luca Brandão em 05/06/2009
Reeditado em 05/06/2009
Código do texto: T1633432
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