O pretendente
O pretendente
13.07.94
Com o corpo embebido em álcool,
passeia por entre os homens-brasa.
E cheio de flores de eucalipto
ajoelha-se em frente
ao enxame de abelhas.
O bolso pleno de douradas moedas
e rumando tranqüilo pelas ruelas
de uma miserável vila.
Pleno de lindas palavras,
de belos gestos, confronta-se
com os homens de rosto-monitor
e cérebro de plaquetas de silício.
E segue. Vivo (ainda).