FELICIDADE

Que venham as borboletas

Espreita, bate à porta, quer entrar.

Ela ronda, está bem perto,

espia pelas frestas do caos,

na escuridão e na tristeza,

enquanto se caminha na sua busca

desejando que se dê o encontro.

É ponto de luz e esperança.

Na alegria ela é, em plenitude.

No amor sobe os mais altos píncaros,

e quando nasce uma criança,

Ela entra no rol das coisas indizíveis.

Na contabilidade dos dias,

ela está presente,

mesmo sabendo que

a cada amanhecer e pôr do sol

a chama visível se extingue.

“Não corra atrás das borboletas,

plante um jardim”

Ela não está fora nem distante

Está próximo - dentro de cada um -

- no jardim a ser plantado e regado.

Diana Gonçalves

09/06/2009 – 16h02min – POL - Felicidade