CAMPO DE TRIGO

Num céu, verde pardo, com esforços,

de um sol escondido, em se mostrar, à luz

do dia, que bem poderia ser, de um

entardecer, quase insignificantes, mais

abaixo e a uma certa distância, uma da outra,

duas cabanas, de madeira e de palha,

perdem-se, entre a imensidão, das plantas

de trigo, prontas a ser colhidas.

Atravessando, uma estrada, toda ela de terra,

vai-se de uma à outra cabana, e, de ambos

os lados, cobrindo a imensa planície, tudo

é colheita, pronta a ser apanhada, pelas mãos

dos agricultores. Solitárias, algumas árvores,

de fruto, vestem a paisagem, elegantemente,

e, por ali se ficam, ao sol e à chuva, saciando

a fome e a sede, por entre a dureza, da apanha.

Apesar de tudo e esquecendo, qualquer lonjura,

há uma certa beleza agreste, nas plantas de trigo,

vagando aos ventos norte, de um para o outro

lado, fazendo, com que, a planície, mais se pareça,

com um imenso mar, com suas ondas, simétricas,

num cântico suave, à mãe natureza. Corre uma

leve brisa, e, já os primeiros sulcos, das máquinas,

vão deixando, suas marcas, por entre, a seara.

Jorge Humberto

10/06/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 11/06/2009
Código do texto: T1643589
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