Duelos do Amor

O amor vive no limite do desamor, onde a angústia de não ser atendido pode transformar toda a energia que vibra na construção de uma felicidade, imaginada perfeita, em um furacão de sentimentos transfigurados.

O limiar entre o amor e o desamor é muito tênue e toda a energia investida na construção de um relacionamento perfeito, utópico, pode transformar-se na explosão de mágoas e desencontros ocasionados pelos fantasmas que rondam os pensamentos de quem se encontra enamorado.

Amar é estar em risco constante de ser ou não ser correspondido e dependendo do retorno que recebemos transformamos os frutos de nossos sentimentos em flores ou espinhos num transbordar de emoções que possui uma psicologia própria e que dita todo o comportamento a seguir.

Amar é entregar-se a um universo de sensações desconhecidas onde o risco é inevitável, mas para conhecermos o final da história é preciso assistir todo o filme, pois, ninguém é capaz de antecipar o desfecho sem presenciar todas as cenas.