Sina

Leio-te lentamente, e sinto, sinto tanto:

Ai porquê estou tão só, tão triste,

Se ainda á tenho, inda que finda, momento,

Será vida? Sina? O amor decerto existe.

Leio-te, descansa sobre meus dedos,

O cansaço desgosto de minh'alma vazia,

De si quem sabe, cheia de ti, enebriada,

Será desgoto que aos dedos contagia?

Leio-te, leio-te mas não te acho,

Perdeu-se o teu ser nas letras,

Quando de mim, de nós partiu,

Será minha sentença a cada passo...

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 15/06/2009
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