Eu amo. Você ama. O mundo ama.
Não importa  que para onde o amor é direcionado. 
Se a um animal, uma flor uma pessoa...enfim.
Importa é celebrar a vida com amor. A delícia do
acordar refazendo-se nos braços do ser amado,
do calor da conversas, do alívio do consolo que
o amado nos passa.

Isso é a síntese da vida que reune peças do coti-
dano, mistura-as para que tenhamos que recolo-
ca-las nos devidos lugares. E vamos vendo tudo
tornar-se uma linda surpresa.

Eu, pessoalmente gosto dos silêncios que muitas
vezes pontuam o amor intercalando o  inusitado com  
o inesquecível.
Adoro sonhar, me sentir querida, mas uma querida
especial, não uma serial querida.  Prefiro então ficar
só e  ouvir a batida do meu coração dizendo-me:
"você não está só, estou aqui"
E fico pensando que deve ser isso o motivo de as
vezes me sentir tão melancólica.. E, brigo comigo,
pois como uma pessoa dotada de conhecimentos 
nessa área, essas frivolidades deveriam me deixar
imune desses "sofrirmentos", ou até de um adeus que
poderia ter sido evitado.

Mas que nada, a dor é igual para todos.  Nao esco-
lhe quem vai atacar..  E lá va ela  invasiva
corroendo o coração e tirando a paz.
Acontece comigo e sei que ninguem tem culpa.
Eu é que devo andar tão ocupada cuidando dos ma-
chucados de outros corações que acabei esquecendo 
do meu.  Que ingratidão. Quem sabe por isso tenho 
andado tão instável?
Foi a forma que ele encontrou de me abrir os olhos
e não guardar tudo no peito para mais tarde aparecer
em forma de dor.

Está certo coração.  Não vou mais emudecer.
Vou abrindo a alma e deixar essas coisinhas sai-
rem pra não mais voltarem.

ysabella
Enviado por ysabella em 18/06/2009
Reeditado em 18/06/2009
Código do texto: T1655045
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