Stewball
Stewball
14 04 991
Sou os sinos
e a vela pálida,
entoando hinos
‘cominha’ voz esquálida.
O eleito tema triste
que dos versos nasce,
só ‘eminha’ mente existe,
somente ‘emim’ cresce.
É feito águia feroz,
que meus olhos tirasse
e lamentável e atroz,
que me ama, dissesse.
Tento lutar pouco + ainda. Tenho seguir um tantinho +. Parar nos túmulos à beira da estrada das flores que não conheci, e fazer ali uma festinha. Uma pequena festa, com uma sanfona velha, uma flauta carcomida pelos cupins, ‘cuma’ voz azeda ( enferrujada de tanta lágrima, que não derramada, infiltrou-se na garganta). E não tenho voz para chamar-te para perto de mim. Tu, que deslizas pra longe, e de lá, acenas feito macaquinho. Que dizes agora?
A km/h anda agora meu coração. Chora por coisa qualquer. Ele desespera-se, se um fio de lua entra nessa noite, que eterna ser deveria. Então, nem força pra gritar contra essa lua velha e gorda, há.
Nem diz: - Vá embora! Apenas chora...
*Stewball: Som de Peter, Paulo & Mary.