Se soubesses...

Ainda tenho por ti amor, o mesmo, imenso, sem jeito

Mas hoje, pós tanta desventuras sem ti

Deixo-o quieto, calado, recostado em meu peito

Já não o desato em poemas sem fim,

"Se soubesses o quanto quero."

Sair quem sabe deste mundo triste, desatinado,

Entoar canções de amor aos tantos, sem assombro,

De viver poemas nulos, tristes. Pois amo, mas tardo.

E vivo, a volver desgosto, solidão em meu ombro.

"Se soubesses o quanto quero."

Meu querer é tanto, mas tanto, que paro,

Deixo-o em meu peito, até que um dia volte,

O prazer de sorrir, de amar o amor o que choro,

E assim viver em paz, caso a tristeza do peito solte...

"Se soubesses o quanto quero."

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 29/06/2009
Reeditado em 29/06/2009
Código do texto: T1674091