TUDO QUE EU PUDER SONHAR

Assim na mansidão da madrugada eu sonho com o que poderia ser real, com aquele mágico instante entre o ser e o real, sinto o frio nos joelhos, o vazio e morosidade das horas incertas. Que fazer com esse monstro chamado realidade? Com os olhos abertos que teimam em não ver os sonhos são projeções daquilo que só existe na ilusão, nas lembranças ou na saudade. Mas sentir saudade daquilo que nunca existiu é um tipo de fantasia perigoso. Para minha própria in-sanidade prefiro continuar sonhando, se eles se forem restará o ser, o real, o frio nos joelhos e a vontade de não acordar.

CrisLima
Enviado por CrisLima em 04/07/2009
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