Morrer por amor

O amor é a ação atrativa entre duas pessoas; é subjuntivo e é nosso; nascemos com ele e morremos com ele. Não obstante, consideramos que o amor entre duas pessoas é momentâneo e não eterno, como se costuma crer. Entretanto, isso quer dizer que na hipótese de uma provável separação do casal, o amor só termina entre os dois, pois o amor continua vivo escondido na alma e no coração de cada ser humano e jamais morrerá; entendemos que aí ele é eterno.

Embora o assunto não seja ignorado, o ser humano tem o amor como a fonte da vida, porque ele é inefável e de força altiva, que nos proporciona amar sempre, por toda a existência. Ao término de um relacionamento, o amor não se expira, apenas cessa de fluir por quem ele amava, porém permanecerá vivo em nossos corações e jamais morrerá, até despertar-se para outro amor.

Sem dúvida alguma depois de uma separação, certamente novos relacionamentos surgirão, mesmo que eles sejam momentâneos, mas a verdade é que as chamas do amor sempre reacenderão para outro alguém. mesmo que ilusoriamente.

Incontestavelmente, o ser humano estará sempre amando porque o amor é a força que nos impulsiona para a vida. Sem essa dádiva da natureza, o mundo se esvazia, os nossos corações padecem-se, a vida cessa sua continuidade e o sentido das coisas perde-se no vazio.

Por tudo isso, diriamos que, vivemos em função do amor. Sem ter alguém para amar fatalmente sucumbiremos por falta de algo que possa preencher o vazio dos nossos corações e de nossa alma.

Enquanto o amor estiver pulsando em nossos corações, estaremos amando, mesmo que lá na frente, por motivos circunstanciais, tenhamos que trocar a pessoa amada.

A verdade é que estaremos sempre amando, porque o amor é vida, caso não tenhamos alguém para amar, fatalmente estaremos morrendo... Aos poucos.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 05/07/2009
Reeditado em 05/07/2009
Código do texto: T1683684