Alma perdida

Eu te dei a minha vida, agora te dou a minha morte, presa num caixão com a existência a nunca mais existir. Veja-me ontem: é vida e hoje é luto.

Amanhã não haverá mais cor

Só os vírus corroendo o meu fígado o meu corpo

Há suspiro friamente por não ter sido tão válido

Agora mais inválido do que nunca estou.

È como se estivessem perdidos os sentidos mas

Ainda existe um coração pobre batendo

Pedindo socorro que perdeu a fala os sentidos

Mas ainda sussurra baixinho nos teus ouvidos

Na espera de ouvir a tua voz suave e delicada

( Texto da musa Tamyres )

Francisco willans
Enviado por Francisco willans em 16/07/2009
Código do texto: T1702083
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