Alma perdida
Eu te dei a minha vida, agora te dou a minha morte, presa num caixão com a existência a nunca mais existir. Veja-me ontem: é vida e hoje é luto.
Amanhã não haverá mais cor
Só os vírus corroendo o meu fígado o meu corpo
Há suspiro friamente por não ter sido tão válido
Agora mais inválido do que nunca estou.
È como se estivessem perdidos os sentidos mas
Ainda existe um coração pobre batendo
Pedindo socorro que perdeu a fala os sentidos
Mas ainda sussurra baixinho nos teus ouvidos
Na espera de ouvir a tua voz suave e delicada
( Texto da musa Tamyres )