Um dia...(quem sabe)

Um dia(quem sabe), sina do existir,

Há-de findar no abraçar do esquecimento,

Onde as sombras de tardes cansadas,

Sobre o olhar estático da aurora repulsa,

O chorar inquieto, repleto de sentimentalidades.

Descansará quem sabe o corpo vil, amante,

Repleto de dores ressequidas, exalradas em pranto,

Como flores, logo antes do seu morrer.

Os braços do morrer serão descanso,

As sombras não mais existirão,

O olhar(sem alma) se fechara. Será apenas noite.

Todas as escuridades serão momentos,

Vividos, sentidos, esquecidos, jaz...

Todo o ser não mais será,

Não haverá dor, nem pranto, nem amor,

Somente esquecimento...

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 17/07/2009
Código do texto: T1705011