Carências

No pranto fundo meu

Derramara as ultimas lágrimas

Carência de minha fiel amada era notada

Deixara de ser minha e passara a ser de todos (...).

Todos queriam o beijo teu

Todos queriam usufruir de ti, de teu corpo de tua pele maciça

Que quando tocara em mim, logo me arrepiara e me atiçava

Foi embora e nem um adeus disse-me.

Minha carência perdida

Fez no peito meu, criar uma ferida

Ferida incurável, sem precisão de cura

Precisa ele! Meu coração pagar com essa mesma ferida.

Que ficará aberta para todo sempre

Essa mesma ferida passara em minha mente

Fazendo com que sofresse uma dor inconseqüente

Essa dor, não aumenta nem diminui

Apenas corroeu meu nobre coração

Até que, outro amor venha há lhe substituir.

Anderson Ramos Prazeres