Máscaras que tombam

Existem muitos de ti... Como colher-te?

As palmas sofridas... O destino vazio... E a mente direciona o dia-a-dia...

Perdes-te!!

Ainda desejas mais... Compreensão?...

Quantas máscaras caídas... E o silêncio da minha boca intensifica o querer leveza... O ser tão doce quanto possível... Ser delicadeza.

Meus passos estão cansados... Perceba!

Andei pela rua, hoje cedo. Não havia gente, havia máscaras... Cada qual com seu vivente... Assim deveriam ser chamados os seres que andam nas estradas... Presos a si mesmos.

Ando muito... Ando cansada... De colher tanta gente grudada nas calçadas...

Não ouvem o que a Verdade clama... Deixam apagar a fina chama...

Nem percebem que perdem com isso... São apenas visgos.

Quem dera a madrugada levasse os ditos... Quem dera que fossem ouvidos... Quem dera o a humanidade entendesse as pequenas falhas.

Mudar... Nem peço mais. Dizer a verdade, já sufoco... Não perco mais meu tempo, sem propósito...

Qual rosto apresentarias-me?... O farrapo de um lord, agora?...

O meu peito chora... Não entendes?... Queria-te livre de todas as máscaras... Por que o meu pedido ignoras?...

Tenho pouco tempo, nessa história...

14:42