Rasos d'água!


Vi os teus olhos rasos d'água e a lágrima solitária, quente , pendente ,salgada e tola.O esforço que fazias para evitar a sua queda que , por certo abriria as comportas do mar que represavas.Ouvi no silêncio da tua solidão o grito angustiado das tuas perguntas sem respostas. Me assustei,em vão. Não conseguia tocar a tua finitude pois já te encontravas lançando-te ao infinito em busca da tua própria lucidez.Não encontrei as palavras certas que pudessem te retirar do abismo em que te lançaste. Calei-me!  Compreendi que as minhas limitações superam o meu desejo de ajudar-te. Apenas orei e te entreguei a Deus!



bjs,soninha
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Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 11/08/2009
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