ANJOS.

A vida me arregala os olhos,

Dilata-me as oiças, e,

Faz latir todos os meus sentimentos,

Êta, que coisa maravilhosa!

Não obstante todo esse prazer é

A morte que me tem feito arrepiar

Ah, prodígio!

São Anjos!

Em esvoaçantes vestes de fantasias e realidade,

Conforme imaginação, enquanto abrem ou cerram olhos,

Por espanto ou satisfação aguçam assim todos os sentidos

Tornando mais sensível o coração - De mãos dadas guardam

E aguardam, no tempo em que, regalam aos tutelados o sabor,

De cada emoção!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 14/08/2009
Reeditado em 14/08/2009
Código do texto: T1754172
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