A MORTE E SUAS ANÁGUAS

Navegando

Aprendendo com a vida que negocia com o futuro

Sobre as maravilhas dum deleite condensado: a rosa!

Em seus acúleos dormentes e a esmo

Ladram ácidas perseguições que, na botelha, não cabem.

Mas, sabem!

Uma manhã dessas de encher o jeito brando do peito

De espezinhar bitolas em vez de ousar no pôr do sol

Por entremeios, pô-la de joelhos e segredar:

Eu a amo, eu a amo!

Por ti, presto minhas condolências à dona Morte

Pois, tornará rotas, muitas anáguas a me esperar.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 21/08/2009
Reeditado em 21/08/2009
Código do texto: T1766507
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.