alegria inventada

ó ansiedade, está tão próxima,

porém, te nego e te lanço na boca da noite,

cujo hálito de hortelã

só é superado pela aurora;

ó alegria foges de mim

assim como Dulcinéia de quixote,

escorregas brutalmente de meus dedos

mas sou poeta e te (re)invento

sob a mácara de Dionísio.

Celebro a vida para te atrair,

e véns, cheia de intensidade

traz consigo a potência,

enche-me de atemporalidade

decreta minha vitória

nessa batalha frente ao tédio

e a anti-natureza.