Escritora Brasileira

Sou escritora? - Creio que sim!

Escrevo com muito louvor a pedido de minh’alma que se manifesta livremente feito Anjo em vigília, como um respiro sagrado e transpiro em palavras a sensibilidade dos sentimentos, desejos, anseios, desilusões, saudades da dor da partida e êxtase da chegada, tudo cautelosamente para adentrar nas almas alheias e fundir a razão da essência da poesia e me aproximo da existência da humanidade.

Assim penso e me encorajo a compor ainda mais a cada dia.

Os elementos da vida em abundância despertam para um novo amanhecer, oferecendo-nos toda a sua exuberância e milagre de renascer nos pequenos detalhes.

Concebo uma nova obra e o dia recomeça para mim, e redesenhando nas extremidades de meus sentidos.

Enquanto eu viver, não é nem pretensão minha, é para a necessidade de minha sobrevivência carnal, que paguem valor justo e digno às minhas obras. Nem mais, nem menos: O justo somente.

Não quero que paguem milhões por elas e sim que milhões delas se espalham por todo o Universo, pois deixarei depois de minha morte no primeiro parágrafo de meu Testamento: “- Distribua todas as minhas obras, confirmo e reconfirmo, ainda que minha memória não esteja em perfeito juízo, refiro-me a todas: GRATUITAMENTE.

Por todos os cantos possíveis deste vasto mundo em que fui apenas instrumento.” E farei um pedido simples na última linha aos homens de boa fé: que construam um novo mundo fundamentado em livros para alicerçar um futuro com mais cultura, com mais dignidade, para que os sonhos não desapareçam da alma humana e uma nova geração transcenda os sonhos de agora e consiga fazer concretos os seus ideais.

Certamente se atenderem o meu primeiro parágrafo, como um mandamento parte, ainda que pequena dessa geração esteja mais preparada para debater com os dragões governamentais, não dando a eles a oportunidade de manipular o direito de cidadão, formadores de opinião revolucionando um país com melhor caráter: “Ordem e Progresso” numa metamorfose.

Depois que eu morrer, coloque a Bandeira Nacional sobre meu caixão, porque ali estará sendo velada uma Escritora Brasileira.