Auto-biografia 2
Sou o tudo, o nada, o inicio, o fim e quase nem sou eu mesmo, mas quando eu sou, ninguém eu sou. Um ninguém vazio, um alguém com alma e jeito e manias, uma personalidade psicopática, talvez, e ninguém nunca saberá, se sou, ou se apenas um desejo intrínseco fica acoplada na minha alma.
E quem somos nós? O que seria de um “eu” se não houvesse outro, uma metade talvez, algo que complete, que faça feliz, ou quem sabe um outro qualquer, uma outra personalidade distinta, uma vida distinta, uma alma singular. E nós, porque a somos únicos, porem incompletos? Somos o distinto que é indistinguível.
Afinal quem é você? Você que é única, é tudo, é nada, uma metade separada, uma vida incompleta, igual a todos nós.