Buscante

Busco teu silêncio nessa cidade que nunca dorme,

E vivo buscando a respostas dentro da minha mente.

Vejo um briga imensa da inocência do meu coração contra a maturidade da minha razão

E assim passo a não acreditar mais em nada, que não parta da dor e dá sorte.

Fico perguntando a todos e a mim mesma onde estais.

E pior se as nossas almas ainda viverão.

Busco o teu gosto e vivo a te desejar, procuro o sentido de sentir-me viva como da primeira vez em que me olhastes.

Quero voltar a correr pelos caminhos que trilhei desde o dia que escutei o teu chamado.

Porque preciso perde-me e ver se me encontro dentro de ti, para novamente encontrar a tua pele.

Procuro este caminho, rodando pelo mundo de amor.

Busco-te nas minhas recordações, e em tudo.

Não te acho naquilo que chamo de meu.

Por isso quero o teu ar, porque preciso respirar por ti, com tuas narinas e sentir-me viva, como no dia do meu primeiro sopro vivente.

E assim, volto-me ao avesso de ter-te, entre a insensatez da minha razão, e a madurez do teu coração.

E sigo, pelos teus passos, somente buscando e querendo o teu amor.

Sofro o borbulho da realidade, e renasço entre cinzas da esperança.