Um pequeno poema (a quem devo chamar de texto)

Um pequeno poema

(a quem devo chamar de texto)

21 de julho de 1993

Dilúvia chora de +

- pelas flores que não mascateei,

e que, portanto, não vieram comigo.

Imagino-me agora um Hagar

de caneta e papel.

Pois imagino que sempre fui um Hagar.

Hagar querendo

(desejando ardorosamente)

ser chamado para um secreto show

do + do que louco “The Cult”.

Mas eu falava de Amelíndia.

Amê Dilúvia, essa, a que choraminga.

Chora porque não lhe dei o que não tem.

Chora + é por essa perda eterna...

César Piscis
Enviado por César Piscis em 09/09/2009
Código do texto: T1801322
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