Um pequeno poema (a quem devo chamar de texto)
Um pequeno poema
(a quem devo chamar de texto)
21 de julho de 1993
Dilúvia chora de +
- pelas flores que não mascateei,
e que, portanto, não vieram comigo.
Imagino-me agora um Hagar
de caneta e papel.
Pois imagino que sempre fui um Hagar.
Hagar querendo
(desejando ardorosamente)
ser chamado para um secreto show
do + do que louco “The Cult”.
Mas eu falava de Amelíndia.
Amê Dilúvia, essa, a que choraminga.
Chora porque não lhe dei o que não tem.
Chora + é por essa perda eterna...