Tragédias cotidianas.

Tragédias cotidianas.

Teutonia, 31 de outubro de 1994

Chove sempre.

Os urubus, no horizonte nublado,

devem imaginar

quando começará a

ter um excelente odor

esse que os observa,

já que, do que lhes parece,

esse está + do que moribundo.

Mas ‘esse’ tem que seguir

alguns kms + adiante.

Talvez vá para um local

onde não haja urubus

e o sol brilhe com vontade.

Os telhados das casas

e o verde das arvores,

no inicio do fim da primavera,

desse cara, dentro desse carro

em direção à curva desconhecida.

Andam as nuvens...

César Piscis
Enviado por César Piscis em 11/09/2009
Código do texto: T1804916
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